Pierre Levy( Tunisia,1956) é um filósofo da que se ocupa em estudar as interações entre a Internet e a sociedade.
Discorrendo sobre:
Cibercultura: O próprio termo Cibercultura tem varios sentidos. Mas pode entender por cibercultura a forma sociocultural que advém de uma relação de trocas entre a sociedade, a cultura e as novas tecnologias de base micro-eletronicas surgidas na decada de 70,graças a convergencia das telecomunicações com a informatica. A Cibercultura é um termo utilizado na definição dos agenciamentos sociais das comunidades no espaço eletronico virtual.Estas comunidades estão ampliando e possibilitando assim maior aproximação entre pessoas de todo o mundo. Este termo se relaciona diretamente com a dinâmica politica, Antro-social,Economica e Filosofica dos individuos conectados em rede. bem como a tentativa de englobar os desdobramentos que este comportamento requisita. A cibercultura não deve ser entendida como uma cultura pilotada pela tecnologia. Na verdade, o que há na era da cibercultura é o estabelecimento de uma relação intima entre as novas formas sociais surgidas na década de 60( a sociedade pós- moderna) e as novas tecnologias digitais. Ou seja, a cibercultura é a cultura contemporanea fortemente marcada pelas tecnologias digitais. Ela é o que se vive hoje. Home banking, cartões inteligentes, voto eletrônico,pages,palms,imposto de renda via rede, inscrições via internet.etc, Provam que a cibercultura está presente na vida cotidiana de cada individuo .
Ciberespaço: é um espaço de necessidade do homem físico para constituir a comunicação como fonte de relacionamento, dando ênfase ao ato da imaginação, necessária para a criação de uma imagem anônima, que terá comunhão com os demais.
Apesar da internet ser o principal ambiente do ciberespaço, devido a sua popularização e sua natureza de hipertexto, o ciberespaço também pode ocorrer na relação do homem com outras tecnologias: celular, pagers, comunicação entre rádio-amadores e por serviços do tipo "tele-amigos", por exemplo
Virtualidade:Uma passagem do atual ao virtual, em uma "elevação à potência" da entidade considerada.No senso comum virtualidade tem outro significado, não menos verdadeiro, porém virtual é uma palavra polissêmica.
A virtualização não é uma desrealização, mas uma mutação de identidade, um deslocamento do centro de gravidade ontológico do objeto considerado: passa a encontrar sua consistência essencial num campo problemático.
Um exemplo contemporâneo utilizado por Levy é o da empresa virtual, onde a presença física dos funcionários é substituída pela participação numa rede de comunicação eletrônica e pelo uso de recursos e programas que favorecem a cooperação. Essa coordenação tempo-espaço deixa de ser uma solução estável e torna-se um problema sempre repensado, um processo.
Atualidade:
A atualização é criação, aparece com uma solução de um problema, que não estava contida previamente no enunciado. O autor usa como exemplo a execução de um programa de computador está relacionado com o real e possível, enquanto a interferência humana e sua interação com o computador têm a ver com a dialética do virtual e do atual. A execução de um script trata do problema original, a utilização tem uma parte criativa, uma maneira de fazer, a forma que criar etc.Uma imagem de realidade virtual não é mais VIRTUAL.Quando uma imagem é gerada ou projetada torna-se atual e tem uma função
DESTERRITORIALIZAÇÃO:
O mercado é um exemplo de desterritorialização. Quando vemos a queda do dólar e as especulações pensamos na atualização destes fatos. O mercado internacional deixa de investir, pois o país poderia despencar ainda mais. Como isso pode ser virtual, quando os efeitos são tão reais?
Os operadores mais desterritorializados, mais desatrelados de um enraizamento espaço temporal preciso, os coletivos mais virtualizados e virtualizantes do mundo contemporâneo são os da tecnociência, das finanças e dos meios de comunicação. São também os que estruturam a realidade social com mais força e até com mais violência.
Inteligência Coletiva:
É uma inteligência distribuída por toda a parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em mobilização efetiva das competências. Acrescentemos à nossa definição este complemento indispensável: a base e o objetivo da inteligência coletiva são o reconhecimento e o enriquecimento mútuo das pessoas, senão o culto de comunidades fetichizadas ou hipostasiadas.
Uma inteligência distribuída por toda parte: tal é o nosso axioma inicial. Ninguém sabe tudo, todos sabem alguma coisa, todo o saber está na humanidade
Debora de Araujo
Jornalismo 4 sem Mat.
Nenhum comentário:
Postar um comentário